Fitoterapia

Fitoterapia
  • A Fitoterapia é ciência que estuda a utilização de determinada parte, ou partes, da planta com o objectivo de recuperar o estado de saúde.
  • O emprego das plantas no tratamento de doenças começou de maneira empírica, o resultado desse conhecimento, passava inicialmente de geração em geração por transmissão oral, e mais tarde pelas descrições deixadas em livros de inúmeras civilizações.
 

História da Fitoterapia 

 
 
O interesse pelas plantas capazes de produzirem quaisquer tipos de efeitos no corpo humano, e portanto não poderem ser consideradas como simples alimentos, é tão antigo como a própria humanidade. 
 
 
Até ao século XIX os conhecimentos de fitoterapia mantiveram-se numa base empírica. Entretanto os processos na química começaram a permitir o isolamento dos princípios activos presentes nas plantas, cumprindo assim o preconizado por Paracelso, já no século XVI, ao afirmar queo importante não era juntar plantas e outros produtos no tratamento dos doentes, mas antes isolar os seus princípios activose foram confirmando o que há muito era do conhecimento da Medicina Tradicional.
 
A partir do século XX, o desenvolvimento da indústria farmacêutica e os processos de produção sintética dos princípios activos existentes nas plantas contribuíram para a desvalorização do conhecimento tradicional.
 
 
Contudo, nos finais dos anos 60 assiste-se, nos países ocidentais, a um renovado interesse pela fitoterapia, que para além do emprego de novos fármacos vegetais e da clássica infusão, cozimento e tinturas, passam a usar formas farmacêuticas mais elaboradas, como sejam:
 
  • os comprimidos; 
  • as cápsulas;
  • as gélulas; 
  • os nebulizados, etc.
 
Ao final da década de 70, a OMS (Organização Mundial de Saúde) cria o Programa de Medicina Tradicional, que visa proteger e promover a saúde dos povos do mundo, preservando a cultura popular sobre os conhecimentos da utilização de plantas medicinais e da Medicina Tradicional.
 

 

A Fitoterapia na Actualidade

 
 
A incrementação da fitoterapia no século XX nos países ocidentais foi iniciada na Alemanha, França e Reino Unido, passando por outros países europeus e à América do Norte, principalmente, por se terem verificado benefícios em certos tipos de patologias e por outros factos, tais como:
  • Aumento da informação sobre os constituintes activos e farmacologia dos fármacos vegetais; 
  • Maior número de ensaios clínicos sobre medicamentos à base de plantas;
  • Aparecimento de novas formas farmacêuticas e de outros tipos de administração (ampolas, comprimidos, cápsulas, etc.);
  • Aumento da automedicação (com que beneficiaram os produtos fitoterápicos, pois são menos tóxicos e por isso mais adequados a este tipo de administração);
  • Existência de legislação adequada;
  • Elaboração de medicamentos à base de plantas com qualidade, eficácia e segurança por laboratórios adequados;
  • Aparecimento de informação técnica disponível, não só em revistas como outras formas de divulgação (livros, bases de dados).
Assim, hoje a Fitoterapia deixou de se fundamentar no uso tradicional do passado ao contrário do que se verificava anteriormente, e passou a estar, cada vez mais, apoiada nos aspectos da qualidade, da eficácia e da segurança.
 


Formas de Actuação 

 
 
As plantas medicinais possuem princípios activos, ou seja, compostos químicos produzidos durante o metabolismo da planta, que lhe confere uma acção terapêutica.
 
Há diversas formas de utilização, que dependem da parte vegetal a ser utilizada, do tipo de efeito desejado e da patologia a ser tratada. As plantas medicinais podem ser utilizadas sob forma de: Infusão, Tintura, Extracto fluído, Pomada, Xarope, entre outros.
 
A utilização de plantas medicinais não é isenta de efeitos secundários, interacções medicamentosas ou contra-indicações. Apresentam substâncias que, a ser utilizadas numa concentração incorrecta podem ser tóxicas. Há possibilidade de interacção medicamentosa entre a Fitoterapia e o uso de alopáticos. Como tal é necessário uma consciencialização da população e o cuidado na auto-medicação, sendo indicado um acompanhamento por parte de um profissional de saúde. 
 
 
 
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